NOTÍCIAS
Escolas públicas no DF voltam às aulas presenciais com separação entre 'moças' e 'rapazes'; Centro de Direitos Humanos questiona segregação
Pelo menos dois colégios organizaram retorno híbrido com revezamento entre alunas e alunos. Direção de uma das escolas cita necessidade das mães para que filhas cuidem dos irmãos em casa; Secretaria de Educação anuncia que haverá mudanças.
Pelo menos duas escolas públicas do Distrito Federal organizaram o retorno às aulas presenciais com a separação de alunos por gênero. Nos colégios que aderiram ao modelo, “meninas/moças” frequentam as aulas em uma semana, e, na outra, as atividades são exclusivas para “meninos/rapazes”.
Escolas públicas de Brasília separam meninas e meninos para ensino presencial
Pelo menDuas escolas públicas de Brasília decidiram retornar ao ensino presencial dividindo as turmas por gênero. Segundo comunicado oficial do Centro Educacional do Lago Norte (Celan) e do Centro Educacional Lago Norte (Cedlan), a normativa para o ensino híbrido deve ser organizada entre “meninas/moças” e “meninos/rapazes”. Enquanto as mulheres fazem o ensino presencial, os homens se mantém nas aulas remotas e assim sucessivamente.
O plano feito por um comitê das escolas em área nobre da capital foi repudiado pelo Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos do Distrito Federal (Centro DH)….
Escolas públicas separam "meninos" e "meninas" durante retorno presencial
Duas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram retornar às aulas presenciais separando os alunos por gênero. De acordo com o comunicado enviado aos pais e responsáveis, as turmas seriam dividas entre “meninas/moças” e “meninos/rapazes”. As duas unidades atendem uma área nobre de Brasília, o Lago Norte.
A ação do Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) e do Centro Educacional Lago Norte (Celan) não agradaram o Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (Centro DH). A organização encaminhou um ofício ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e pediu providências, além de anexar o comunicado encaminhado pelas escolas.
Dia do Orgulho LGBTQIA+: bandeira arco-íris de 50 metros é estendida na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília
O Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (Centrodh) estendeu, na manhã desta segunda-feira (28), uma bandeira de 50 metros com as cores do arco-íris, em celebração ao Dia do Orgulho LGBTQIA+. A ideia, segundo a entidade, é homenagear o público, dar visibilidade à causa e defender a ampliação de direitos.
Além da exibição da bandeira, às 19h, monumentos como a rodoviária e a Biblioteca Nacional vão receber projeções com homenagens a lideranças do movimento. De acordo com o Centrodh, a iniciativa é realizada em parceria com as embaixadas da Austrália e Espanha, além dos sindicatos dos Professores (Sinpro) e Bancários.
Polícia Civil recebe pedido de investigação por racismo no Metrô-DF
O Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (CentroDH) protocolou nesta segunda-feira (24/5) representação contra a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) por “abordagem abusiva de seguranças”, prática de conduta preconceituosa e discriminatória e suspeita de racismo”. A entidade pede à Decrin investigação sobre ação de seguranças da Estação Feira retirando à força um passageiro do vagão, em 14 de maio.
Rafael da Cruz, 31 anos, recitava poesias nos vagões do Metrô e relatou ter sido agredido enquanto passava de um vagão para o outro. Em vídeo gravado por populares, Rafael aparece sofrendo um “mata-leão”, golpe de imobilização que consiste em enforcar a pessoa.
De 391 denúncias de violência contra LGBTs no DF, apenas 39 foram investigadas como homotransfobia em 2020, aponta pesquisa
Estudo foi divulgado nesta segunda-feira (17), Dia Mundial de Combate à LGBTfobia. Relatório cita dificuldade da Segurança Pública na aplicação da norma que enquadra atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais no crime de racismo; pasta diz que registros podem não ter relação com ocorrências policiais. O Distrito Federal registrou 391 denúncias de violência contra pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) em 2020, segundo estudo inédito do Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (Centrodh). Entretanto, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), apenas 39 ocorrências foram investigadas como homotransfobia na capital, ou seja, 10% do total.