Conquista: Decisão da Secretaria de Saúde do DF Reflete Participação Ativa do CentroDH

Abril 2, 2024 /

Michel Platini, Presidente do Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (CENTRODH), desempenha papel fundamental na defesa dos direitos LGBT+ no Conselho de Saúde do DF, garantindo vozes da comunidade na tomada de decisões.

Na manhã de hoje (02/04), a Secretária de Saúde do Distrito Federal, Dra. Lucilene Florêncio, anunciou uma reviravolta nas políticas de saúde propostas pela pasta, refletindo uma conquista significativa para a sociedade civil e, em particular, para a comunidade LGBT+. Essa decisão representa um importante marco na busca por equidade e qualidade no atendimento em saúde.

A proposta inicial da Secretaria de Saúde de centralizar todo o serviço de infectologia no Hospital Dia, sem consultar os usuários, gerou preocupação entre diversos setores da sociedade civil. Platini, junto com o conselheiro Raimundo Lima, expressaram preocupações com possíveis implicações negativas, como o fortalecimento do estigma e a quebra do sigilo sorológico.

“A descentralização proposta pela Secretaria de Saúde poderia ter consequências sérias para as pessoas vivendo com HIV”, enfatizou Platini. “É crucial que as políticas de saúde sejam desenvolvidas de forma inclusiva, ouvindo e considerando as necessidades reais dos usuários.”

Após intensas discussões e advocacy liderado por Platini e outros membros da sociedade civil, a Secretaria de Saúde anunciou que revisará as mudanças propostas e garantirá a qualidade no atendimento das pessoas vivendo com HIV, mantendo uma abordagem mais equitativa e descentralizada.

“A decisão da Secretaria de Saúde é um passo positivo na direção certa”, declarou Platini. “É um exemplo de como a participação ativa da sociedade civil pode influenciar mudanças significativas e garantir que as políticas públicas estejam alinhadas com as necessidades e os direitos de todos os cidadãos.”

A conquista de hoje destaca a importância da representação e da participação da sociedade civil nos processos decisórios, especialmente quando se trata de questões de saúde pública e direitos humanos. É um lembrete poderoso de que, juntos, podemos moldar um futuro mais inclusivo e justo para todos.

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